Cie La Pendue (França)

Tria Fata


Um espectáculo mágico, poético e burlesco, com música ao vivo. As metamorfoses de uma vida exposta diante dos nossos olhos, de uma forma dinâmica, delirante, incomum e alucinante!

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - Sala Mário Viegas
26 e 27 de Maio às 21h (Sexta e Sábado)
28 de Maio às 17h30 (Domingo)
Estreia Nacional

Com: Estelle Charlier e Martin Kaspar Läuchli Direcção artística: Estelle Charlier Encenação: Romuald Collinet Colaboração na encenação: Pavlina Vimmrova Música: Martin Kaspar Läuchli Texto e olhar exterior: Romaric Sangars Desenho de luz e direcção técnica: Anthony Lopez Marionetas e cenografia: Estelle Charlier e Romuald Collinet Técnico: Anthony Lopez / Andi Luchsinger Fotografias: Estelle Charlier e Tomáš Vimmr Produção: Théâtre de l’Homme Ridicule Co-produção: Le Tricycle Grenoble Apoios: Conseil Général de l’Isère, SPEDIDAM, Ville de Winterthur Suisse, Théâtre du Temple de Saillans, La BatYsse, Espace Culturel La Buire à L’Horme, Ateliers de Couture et de Construction de la Ville de Grenoble Técnica: Manipulação à vista, marionetas de fios, de luva e sombras Idioma: Algumas palavras em francês, com legendagem em português Público-alvo: +9 Duração: 50 min.
Apoio à apresentação: Institut Français du Portugal, em parceria com o Institut Français em Paris, no âmbito do foco sobre a criação contemporânea francesa em 2017
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Ela é marionetista, ele é músico, e no seu cabaret joga-se com a vida e a morte...

Uma velha senhora, cuja hora chegou precisamente no início do espectáculo, sugere à Morte que lhe mostre uma rápida passagem da sua existência, para que assim possa adiar o inevitável.

É desta forma que o espectador é convidado a testemunhar todas as metamorfoses de uma vida exposta diante dos seus olhos de uma forma dinâmica, delirante, incomum, alucinante. Desde o nascimento até ao fim, passando pela infância e pelo amor. Um grande caleidoscópio gira antes do fim, movendo-se de um limiar para o outro, no brilho de figuras improváveis e durante o implacável reinado das três Parcas (1), que presidem os nossos destinos: Tria Fata.

No palco, onde são tecidos os fios da vida, desenrolados, partidos, a marioneta é apresentada como um símbolo universal da humanidade.

Um espectáculo mágico, poético e burlesco, que espera, entre outros objectivos, “acabar com os preconceitos que ainda podem colocar em causa a liberdade surpreendente do teatro de marionetas”.















Tria Fata reúne o universo marionetístico de Estelle Charlier e o universo musical de Martin Kaspar Läuchli. Ambos apresentam um espectáculo impressionante: a marionetista, que se desdobra em inúmeros papéis, utilizando máscaras e marionetas; e o músico, que vai alternando os instrumentos, revelando-se um multi-instrumentista. Deste encontro nasceu um espectáculo especial, com encenação de Romualdo Collinet, e que resulta de uma extensa pesquisa sobre a marioneta e La Pendue tem explorado a relação ambivalente entre esta e o seu criador-manipulador.

A não perder o novo trabalho da Cie La Pendue, que se apresentou por todo o mundo com o espectáculo Poli Dégaine, um dos maiores sucessos do FIMFA Lx8, e que foi unanimemente considerado uma verdadeira revolução e evolução no panorama mundial do teatro de marionetas de luva e do Polichinelo, com uma manipulação irrepreensível.


"(...) É a escolha de TLC para esta edição de Chalon Dans La Rue, Tria Fata, da Cie La Pendue, uma pequena jóia com marionetas e um acompanhamento musical fantástico. Comovente, burlesco, profundo e poderoso. Absolutamente não perder!”
- Mathieu Dochtermann, TouteLaCulture.com

“Tria Fata, um espectáculo que estica os fios
Um dia na vida da Madame Morte... parece-vos tentador? Antes de vos revelar os fundamentos do magnífico espetáculo da companhia de marionetas para adultos, La Pendue, deixem-me dizer mais sobre esta inovadora companhia (...).
Com Tria Fata, estes quatro jovens (...) oferecem-nos um espectáculo único, que mistura marionetas manipuladas à vista pela actriz, comédia e tragédia, jogos de sombras e de luzes, sob o jugo de uma música franca e penetrante. Estes elementos têm o objectivo de nos fazer sonhar, rir e chorar através da existência acelerada de uma velha senhora pronta a seguir o seu destino (...).
Um espectáculo cheio de uma melancolia alegre para ver, absolutamente!”
- Le Petit Grenoblois

“Tria Fata: a vida está por um fio... 
Os prolongados aplausos de um público comovido e encantado sentiram-se (...) na primeira apresentação de Tria Fata. (...) Este novo espectáculo da Cie La Pendue é de uma rara intensidade emocional (...). As marionetas de Estelle Charlier, tocantes e expressivas, parecem ter uma vida própria. O músico Martin Kaspar Lauchli acompanha magnificamente este fascinante espectáculo.”
- Le Dauphiné Libéré



(1) As parcas, na mitologia romana (moiras na mitologia grega), eram filhas da noite (ou de Zeus e de Témis). São divindades que controlam o destino dos mortais e determinam o curso da vida humana, decidindo questões como a vida e a morte. São também designadas por fates, daí o termo fatalidade. São três deusas: Nona (Cloto), Décima (Láquesis) e Morta (Átropos). A Nona tece o fio da vida, a Décima cuida da sua extensão e caminho, a Morta corta o fio.








BIO
A Cie La Pendue foi criada em 2003 em Grenoble, por dois antigos alunos da École Supérieure Nationale des Arts de la Marionnette de Charleville-Mézières: Estelle Charlier e Romuald Collinet.
Os marionetistas de La Pendue começaram por desenvolver a sua arte a partir das suas próprias bases, na tradição da marioneta de luva, revisitando a antiga tradição do Polichinelo, e combinando várias técnicas para criar novas versões.
Através das formas mais paradoxais, La Pendue defende a marioneta como um símbolo universal da humanidade que, graças às máscaras que usam, confronta o espectador com o seu próprio "fio" interior.
O espectáculo Poli Dégaine, que visitou o FIMFA Lx8, foi apresentado por todo o mundo, sendo considerado um marco e uma verdadeira revolução, no âmbito dos espectáculos de marionetas de luva.
Durante sete anos foram convidados a apresentar as duas versões deste espectáculo centenas de vezes em França e em mais de trinta países, em inúmeros festivais internacionais, para mais de cento e vinte mil espectadores.
A companhia foca o seu trabalho em duas áreas diferentes e complementares:
-Um eixo tradicional, centrado na marioneta de luva, no qual os marionetistas se apropriam da personagem com cerca de quatrocentos anos, através do espectáculo Poli Dégaine.
-Eixo contemporâneo, utilizando diversas técnicas (marionetas de fio, de mesa, sombras, entre outras).