Yoann Bourgeois / CCN2 - Centre Chorégraphique National de Grenoble (França)

Celui qui Tombe

Yoann Bourgeois assemelha-se a um marionetista gigante e cheio de humor, que opera os fios de uma enorme plataforma, tapete voador ou carrossel infernal, que impulsiona seis corpos até aos limites da queda.  Quem manipula quem? Um espectáculo vertiginoso e deslumbrante!

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - Sala Luis Miguel Cintra
20 de Maio às 21h (Sábado)
21 de Maio às 17h30 (Domingo)

Concepção, encenação e cenografia: Yoann Bourgeois Assistido por: Marie Fonte Intérpretes: Mathieu Bleton, Julien Cramillet, Marie Fonte, Dimitri Jourde, Elise Legros, Vania Vaneau Luz: Adèle Grépinet Som: Antoine Garry Figurinos: Ginette Construção cenográfica: Nicolas Picot, Pierre Robelin, Cénic Constructions Director técnico: David Hanse Direcção de cena: Alexis Rostain Operação de luz: Magali Larché Operação de som: Benoît Marchand Fotografias: Géraldine Aresteanu Produção delegada: CCN2 - Centre Chorégraphique National de Grenoble - Direcção Yoann Bourgeois e Rachid Ouramdane Co-produções: Cie Yoann Bourgeois, MC2: Grenoble, Biennale de la danse de Lyon, Théâtre de la Ville, Paris, Maison de la Culture de Bourges, L’hippodrome, Scène Nationale de Douai, Le Manège de Reims, Scène Nationale, Le Parvis, Scène Nationale de Tarbes Pyrénées, Théâtre du Vellein, La brèche, Pôle national des arts du cirque de Basse-Normandie / Cherbourg-Octeville, Théâtre National de Bretagne-Rennes Residência de criação: MC2: Grenoble, La Brèche - Pôle national des arts du cirque de Basse-Normandie/Cherbourg-Octeville Especialista de projecto e construção: Ateliers de la Maison de la Culture de Bourges, Cenic Constructions, C3 Sud Est. Apoios: ADAMI, SPEDIDAM, PETZL Apoio à criação: DGCA. Yoann Bourgeois tem o apoio da Fondation BNP Paribas para o desenvolvimento dos seus projectos e está em residência territorial em Capi-Théâtre du Vellein. O CCN2 é financiado por Drac Auvergne - Rhône-Alpes/Ministère de la Culture et de la Communication, Ville de Grenoble, Département de l’Isère, Région Auvergne-Rhône-Alpes e é apoiado pelo Institut français Co-apresentação: Teatro Municipal do Porto – Rivoli. Campo Alegre e São Luiz Teatro Municipal Técnica: Novo circo Idioma: Sem palavras Público-alvo: +8 Duração: 65 min.
Apoio à apresentação: Institut Français du Portugal, em parceria com o Institut Français em Paris, no âmbito do foco sobre a criação contemporânea francesa em 2017
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Seis artistas parecem desafiar as leis da gravidade, tentando manter o equilíbrio numa plataforma imponente, suspensa, em constante mudança, que se inclina, roda, balança e se eleva. Não controlam o que lhes acontece. A única forma de resistir é através de movimentos ágeis. Perante tal instabilidade, corpos sobem, trepam, penduram-se e caem, juntos e separados, nesta perigosa dança de sobrevivência. 

Yoann Bourgeois assemelha-se a um marionetista gigante e cheio de humor, que opera os fios de uma enorme plataforma, tapete voador ou carrossel infernal, que impulsiona os seis corpos até aos limites da queda.

Um espectáculo vertiginoso e deslumbrante, que se dirige a todas as gerações, coreografado com uma banda sonora especial, desde a ária de ópera Casta Diva, até ao My Way de Frank Sinatra. Quem manipula quem? Esta máquina singular e impulsiva ou os corpos que tentam manter-se em equilíbrio?

Yoann Bourgeois idealizou esta plataforma flutuante, que roda e voa no ar, manipulada como uma marioneta de fios.




















O teatro de Yoann Bourgeois, que se desenvolve em volta do circo e da dança, procura o "ponto de suspensão", o momento em que o objecto do malabarista atinge o clímax da sua curva e cai. Assim, as forças contrárias anulam-se, o objecto parece suspenso num equilíbrio delicado e acreditamos que tudo pode acontecer. Assim como um grupo humano, que é sempre instável e muitas vezes difícil de prever como vai evoluir - as escolhas e os movimentos de cada um causam sempre um novo equilíbrio. "Celui qui Tombe" é como a imagem de um mundo vacilante, no qual o homem interage com o seu ambiente, buscando sempre um novo equilíbrio, despertando espanto, admiração, bem como o prazer, entre realização e promessa...

"Yoann Bourgeois cria espectáculos primorosos, com uma intensa poesia e impossíveis de esquecer."
- Le Figaro

"Uma peça emocionante de teatro que é, também, muitas vezes, uma experiência intensamente física. O nosso coração bate na boca, se o estômago ainda não estiver lá. O tempo é perfeito, a sensação de risco é real (...). Em toda a sua ousadia física, há também delicadeza e beleza, as sequências de cortar a respiração são intercaladas com momentos mais suaves. Bourgeois criou uma espécie de poema-corpo. Tudo é uma experiência e tanto, terno e aterrador, primorosamente estonteante."
- Natasha Tripney, The Stage*****

"Uma plataforma selvagem que roda e balança. Esta peça de circo/dança tem lugar numa plataforma quadrada gigante (...), resultando num espectáculo que é, em parte, um jogo de aventuras, e, por outro lado, um estudo abstracto do comportamento em grupo e um filme de catástrofes".
- Lyndsey Winship, Evening Standard ****

"Uma criação poética... é impossível não se apaixonar pelo seu charme."
-Time Out Paris


BIO
Acrobata, actor, malabarista, bailarino, Yoann Bourgeois é, antes de mais, um Performer.
Cresceu na pequena povoação de Jura. Na escola do Cirque Plume, descobre os jogos de vertigens. Mais tarde, formou-se no Centre National des Arts du Cirque de Châlons-en-Champagne, que frequentou em alternância com o Centre National de Danse Contemporaine de Angers. Colaborou com Alexandre Del Perugia e Kitsou Dubois em pesquisas sobre a ausência de gravidade. Seguidamente torna-se artista permanente do Centre Chorégraphique National de Rillieux-la-Pape, Cie Maguy Marin. Após as temporadas de May B e Umwelt e de duas criações, Turba em 2007, e Description d’un combat em 2009, iniciou em 2010 o seu próprio processo criativo. Acompanhado por Marie Fonte, inicia o Atelier du Jouer, centro de recursos nómadas para o espectáculo. Este atelier reúne artistas de diferentes áreas e constrói as bases do que se tornaria a Compagnie Yoann Bourgeois.
Juntamente com os seus cúmplices, é em Grenoble, onde nasceu, que escolhe viver para implantar a sua companhia, criada com a intenção de aprofundar, numa busca constante, as ligações secretas entre jogos de simulacro e de vertigem.
A MC2: Grenoble confia-lhe o Belvédère Vauban, no alto da cidade. Esta criação in-situ origina Cavale. Este duo, interpretado até ao presente com Mathurin Bolze, é apresentado nos cenários mais impressionantes.
Encenou cerca de nove espectáculos, como L’Art de la Fugue em 2011, Wu-Wei em 2012 (criação para os artistas da Ópera de Pequim, inspirada no pensamento taoista do "não agir"), bem como Celui qui Tombe, criada em Setembro de 2013, na Ópera de Lyon para a Biennale de la dance.
Desde 1 de Janeiro de 2016, Yoann Bourgeois e Rachid Ouramadane dirigem o CCN2 - Centre Chorégraphique National de Grenoble.
Os seus numerosos projectos expressam, de diversas formas, o desejo incessante de abraçar e experimentar a vida nas suas múltiplas facetas...A sua vida é dedicada às Artes Performativas.